Pode falar a verdade, dá até um orgulhinho ver o José Padilha ser o diretor de um filme tão esperado como “Robocop”, não é? Sentimos um pouco dessa ufania nacionalista sempre que um brasileiro participa de algum produto cultural estrangeiro (até mesmo o Rodrigo Santoro em “As Panteras Detonando” foi legal de ver, vai…), e por que não colocar mais mentes criativas do nosso país para repensar ícones do cinema norte-americano? Preparamos um pequeno especial mostrando como seria a trama de “Robocop” se ela fosse escrita por alguns autores de novelas.
Walcyr CarrascoAlex é um policial muito conhecido no começo do século XX, onde frequentemente anda com um moderno automóvel impedindo brigas com tortas na cara. Após ser acertado em cheio por uma sobremesa de merengue, Alex é levado para a polícia e se transforma no Robocop, um policial do futuro que combate o crime arremessando criminosos em chiqueiros e compartilhando dicas de leitura. “Você está preso em nome da lei… e já leu o novo livro do Antônio Prata?”.
Manoel CarlosHelena é uma policial requisitada no bairro do Leblon, porém ela é fatalmente atingida por uma bala perdida. Enquanto todos os moradores da classe média alta e seus empregados uniformizados fazem uma passeata pela paz, a polícia transforma Helena em Robocop, um policial cibernético com superforça que passa a combater o crime do Leblon, Ipanema e adjacências com alto IDH.
Gloria PerezAlex é um policial descendente de alguma etnia com fixação por dancinhas. Em meio a uma tarde normal de caçada ao crime, Alex é acertado por uma seringa envenenada e é dado como morto. No entanto, ele na verdade foi resgatado pela polícia, sendo transformado no Robocop. Ao lado da delegada Helô, o justiceiro metálico é enviado para a Turquia com o intuito de combater o tráfico internacional de mulheres se disfarçando de dançarina de cabaré.
Pensando bem… é melhor deixar o Robocop com o Padilha mesmo, né?